“Detido por roubos no Metropolitano fica em prisão preventiva”

 O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Segurança a Transportes Públicos, no dia 17 de agosto, pelas 18h40, procedeu à detenção de um jovem com 21 anos, por ser suspeito da prática de nove crimes de roubo por esticão, praticados no interior de transportes públicos.

A PSP acompanha de perto este tipo de fenómenos, dando-lhe especial prioridade no sentido de responsabilizar os seus autores, conscientes de que a criminalidade violenta representa um flagelo que contende especialmente com o sentimento de segurança dos utentes dos transportes públicos da área da grande Lisboa.

No seguimento de uma investigação que decorreu durante duas semanas, a PSP apurou que o agora detido seria responsável por um aumento anormal de roubos por esticão na rede do Metropolitano de Lisboa. 

Para praticar os crimes, o suspeito percorria as composições do Metropolitano de Lisboa, local onde selecionava as vítimas, maioritariamente mulheres, aproveitando a abstração destas por estarem a manusear os seus telemóveis, quando soava o aviso do fecho de portas, com um forte esticão despojava-as dos seus aparelhos.

No decurso da referida investigação e atendendo à monitorização e acompanhamento da situação, no dia 17 de agosto, cerca das 17h00, os polícias sinalizaram um numero anormal de roubos, ocorridos no espaço temporal de cerca uma hora, todos no interior do Metropolitano de Lisboa pelo que de imediato encetaram diligências no sentido de localizar o suspeito, de forma a fazer suster a sua reiterada atividade criminosa.

Assim, pelas 18h40, este foi localizado no Largo de São Domingos, em Lisboa, no momento em que se preparava para vender um telemóvel que havia roubado momentos antes na estação do Metro de Santa Apolónia.

Perante a gravidade dos crimes e de forma a suster a sua atividade criminal, o suspeito foi detido fora de flagrante delito através da emissão de mandados de detenção pela Autoridade de Polícia Criminal, sendo presente a primeiro interrogatório judicial, após o qual lhe foi imposta a medida de coação de prisão preventiva. 


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