“Detido por Burlas a idosos”

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Investigação Criminal, no dia 17 de abril, pelas 10h30, procedeu à detenção de um homem de 46 anos de idade, por ser suspeito da prática de cinco crimes de Burla qualificada.

A detenção veio no seguimento de uma investigação com cerca de catorze meses em que se investigava uma dupla de suspeitos que se dedicava à prática reiterada de burlas. Identificando-se como funcionários bancários, os suspeitos focavam-se na localização de vítimas mais idosas, as quais, depois de serem previamente estudadas, eram ardilosamente levadas a entregar cartões de débito e a entregar os seus códigos de acesso. Com recurso a esta estratégia, os suspeitos foram diretamente responsáveis por centenas de burlas levadas a cabo com maior incidência nos distritos de Lisboa, no distrito de Setúbal, Coimbra e de Leiria, havendo no entanto ocorrências a registar por toda o território nacional, sinal demonstrativo da elevada mobilidade dos suspeitos e da sua vocação exclusiva para a prática delituosa.

De forma coordenada e organizada, ainda que com missões específicas na concretização dos ilícitos, os suspeitos foram reconhecidos e indiciados em mais de trinta burlas qualificadas cujo montante total subtraído aos lesados ascende aos duzentos mil euros, colocando parte dos lesados em especial situação de debilidade económica.

Para além da interceção dos dois suspeitos, os investigadores procederam à apreensão de vários telemóveis e cartões SIM utilizados pelos suspeitos na prática do ilícito; de duas viaturas utilizadas na promoção da atividade ilícita e ainda vários talões de levantamentos e transferência de montantes associados a contas de lesados.

Na sequência da elaboração do expediente processual, um dos suspeitos foi constituído arguido e sujeito a termo de identidade e residência, sendo que o segundo suspeito foi detido e presente a primeiro interrogatório de arguido detido, tendo-lhe sido decretada a pena de coação máxima de Prisão preventiva.

A PSP acredita que com estas detenções assegurará um inevitável decréscimo nesta tipologia de crimes e, com efeito, criará as condições ideais para que o sentimento de segurança junto de franjas da população mais vulneráveis, saia reforçado.                                                             

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